quinta-feira, 15 de maio de 2008








Desça do céu luz de avelã

venha me dar um pouco de seu aroma adocicado




desça do pedestal


vem comer do meu tareco.


expremido entre a rolha e o fundo da garrafa, avelãs retidas se exalam.
vem do alto

luz preciosa, venha por cima de mim, me seduza com treu cheiro.
Brilho dormente sob um sol castigante,
venha mesmo assim...sem dó nem pena
sem brilho algum, me cegue.
vem por mim
pedaço de minha vida
a vida minha não me pertence
façamos um trato:

vivo sem você e você viverá pra mim.