sábado, 9 de agosto de 2008








Com uma navalha afiada,crivei nossos nomes no tronco roliço,
Arvore soberba, folhas viçosas de porte real.

Mãos de menino num tronco maduro: corações unidos na carne e no cerne.

Amor a ferro e fogo fincamos os nomes para a eternidade.

Dois corações tão carentes de um pelo outro, rasgamos a pele...até que o látex chorosamente fluisse, ficou a cicatriz de dois nomes, circundado coração febril tatuado na árvore.

Eram os nossos nomes selados , amor para sempre ?

Ví nossa arvore chorosa, carregada de flores.

Não ví nossos nomes,

A árvore curou-se de nós.