meu bloco sou eu!
Este canto de prosa é onde amarrarei meu bloco.Palavrinhas e palavrões serão livres.De onde venho, cabia tudo dentro de um malote:cartinhas amareladas,lenço amarrotado,poemas alheios e meus.De onde venho sou bem vindo,pra onde vou não sei ainda.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Chuva molha terra,
Que se perfuma e deixa os brotos aflorarem , saírem de suas entranhas úmidas e macia.
Flores brotam dos ramos, explodem em cores e luzes. As raízes sugam o néctar da chuva e transpõem-na para as folhas.
As folhas captam as luzes do sol, que brilha para as nuvens que dão vida à terra.
A terra é mãe de todos. Todos somos filhos da chuva, que molha os pés dos meninos que jogam bola na chuva e devolve em risos ao vento, tudo de bom que a mãe natureza nos dá de graça.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Naquele níver que esquecí.
Jimmi Page & Robert Plant fazem uma casadinha perfeita, congelar os anos não faz mal nenhum!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Há curva retilínea?
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Carpem diem
Se o amanhã incomoda,
Puxe uma cadeira para esse dia!
sirva-o numa xícara de café bem forte.
Amanhã será ontem,obviamente.
Amanhã merecerá um grifo apartir de hoje,
Puxe uma cadeira para sí,
Sirva-se num café bem aromatico,
regue-se num deleite infinito
beba-se à vontade,
amanhã...já foi!!
domingo, 29 de agosto de 2010
A fechadura da alma!
Quando partí, deixei um rio de mágoas para trás.
de repente, eis que de repente, descubro que sempre estive presente...não houve essa tal fuga aborrecente. A caminhada está enveredade nos pés pra trás, feito truque do cangaço, alpercatas invertidas pra driblar as volantes.
No volante dessa trilha,
devo ter aprendido a perdoar, pois me esquecí de desamar.
as tralhas amontoadas durante os anos fazem falta, quendo me sobram forças.
Quando partí, uma dezena de amores ficaram. Quando percebí o desatino da fuga, eis que vejo uma trilha estreita, iluminada por luzes rôtas. Vejo o amálgama dos dentes cairem, doendo-me até as fibras mais remotas.
No dia em que partí,
um sorriso discreto vazou pelo canto da sala,
a amplidão do silencio me fez ver que não preciso ser óbvio, ser uma mula falante diante das bobagens, amizade não se compra com moedas imundas...amizade é palavra sublime, mesmo que o vácuo da distância seja um trunfo nas mãos do desengano.
O dia da partida foi um engano,
não se vai assim em busca de um abraço, de uma amizade tão sutil.
Amigo não se engana na partida, amigo fica até o fim !!
domingo, 22 de agosto de 2010
Hoje tem bolo no Pará!!
Encham-se de ar
numa circunferência translúcida e irregular bolhas ao vento,
num espaço vazio ou no campo à bailar.
Bolinhas de sabão,
meus olhos são teus.
Seu rumo não sei,
suas cores íris arqueada são colírio,
são o ponto feliz !
É o improvável diante do céu límpido e azul.
É gota de feliz idade.
...A vida é exatamente assim, uma bolinha (bolhinha) largada ao vento,
colorindo os olhos ou pipocando repentinamente. Tomando caminhos improváveis, mas explodindo sempre. Imagina-se o recomeço da bolhinha apartir do inflar dos pulmões, de umas gotas de água e muito sabão. Imagina-se o recomeço no gritar alegre de crianças, nas mentes férteis da alegria. Imaginemos um parque florido, como arco íris preso na circunferência flácida da bolhinha de sabão!
Estarás a bailar,
feito bolhinhas coloridas... Conduzindo a magia dos anos nos ombros, como numa garota levada que só pensa nas velas coloridas refletidas em dezenas de bolhinhas de sabão!!
Feliz hoje, para sempre!