quinta-feira, 14 de junho de 2007

Gabí, um lápis e nossas conchas

Gabí riu com minhas conchas,
Se viu em conchas calcificadas e adornadas num pescoço divino.
Gabí
nem sabe que a poesia dela tem muito a ver comigo, assim como as conchas que povoam mares e mares nos mundos.


A praia onde Gabí mora não é de areia, é de sentimentos e sentidos.A praia de Gabí é infinita, do tamanho dos sentimentos dessa poetinha. O sentimento de poetinha vai além de onde a vista alcança, transpassa a cerca. A cerca de Gabí não é de arame, é de conchinhas flutuantes, que vão e voltam...o espaço de Gabí não se mede com régua, a régua que mede Gabí
não é de números: é de letras garrafais !

Gabí tem dois olhos falantes: eles me dizem que um colar de conchinhas, em Gabí
vai torná-la diferente, uma diferença sutil, onde só as letrinhas que ela sussurra pro
Octávio Castell poderiam traduzir !

Um comentário:

Gabriela Cruz disse...

Gabi dançou com suas conchas, todas elas. Colocou-as no pescoço e se pôs a passear no por do sol.
Gabi sentiu o gosto do mar e as ondas quebrando me trazendo mais conchinhas, me trazendo mais poesia, me trazendo mais você.
Gabi sussurrou devaneios no ouvido do dragão!
Gabi contou um segredo:
- Vem meu dragão, vem dormir no meu melhor abraço.

Você me fez sorrir tanto. tanto.

Que agora piso em conchinhas e desaguo em sol-risos.

E pra vc, um saudoso e lírico sorriso.