quarta-feira, 4 de julho de 2007

sobre a pedra filosofal...


Atiro flores pra tudo que é lado.
E se brotasse do chão uma flor solteira, dessas sem estigma nem antera?

Se brotasse em mim uma enxurrada de palavras, daquelas que dizem tudo apartir do nada?

Se eu mudasse meus ventos, partisse ao léu à caça de novos ares? Você iria atrás de mim?

E se eu encontrasse a pedra filosofal?

E se amolasse meu canivete habitual na tal pedra filosofal? Cortaria meu peito e envermelhado de dúvidas será que te enxergaria assim mesmo?

E se meu amor não fosse seu?
Você traçaria numa pedra filosofal qualquer, meu nome, ao lado daquele por do sol que passamos e jericoacara?

Sem duvida, duvide sempre de mim...meu amor termina quando me perco em mim!!

Dá pra encarar aquela duna? Areia fofa e quente, sombra de juá e ingazeiro me lembram do rio, de quanto amamos o rio e de quanta água é preciso pra irrigar nossa flor.

Um comentário:

Anônimo disse...

já foi ontem
o livro
se ligue