segunda-feira, 1 de outubro de 2007


SONETO

Uma metáfora noturna em que se explora,
Um pedaço de corda que sustenta,
Um corpo que no ar balança
Uma rede que meu torpor acalenta!

Uma árvore que por si só é escora
Flores perfumadas ao ar, atento!
Folhas escuras que sombreiam a lua,
Brotos que afloram ao relento!

Gente que não sabe ser simpática,
Bêbados que se martirizam e me atormentam!
Passos lerdos na escada,
Dou-te mais um sono no relento.

Num canto qualquer da casa,
Toco uma nota qualquer...pura imaginação!
Falta-me um amor efêmero, uma sandice lúdica!
Sou pura abstração!

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