sábado, 17 de março de 2007

Poemeu com Deus

As pessoas passam.O vento flui...e Deus?
Onipresente, o todo, o concreto e o abstrato.A sensibilidade, a dor, uma lágrima cai e implora por deus.

As grotescas distorções sociais estão à espera da solução de deus; à espreita só quer uma brecha pra manifestar-se e ser uma solução.

O bom com deus é que ele não é eficaz na alegria, a gente sente mesmo é na dor. Que bom que deus está mais óbvio na dor, isso alivia.E o cotidiano? Os roncos dos motores, a fumaça fumegante e atuante nas cidades, corroendo os pulmões( que ficam a espera do milagre de deus) , o câncer, a AIDS ( que ninguém mais vê, só deus.)E a dispersão do pensamento? A objetividade requerida pra se viver bem aqui, o dinheiro...(não compra saúde, mas ajuda a amenizar o sofrimento com remédios)

Tô leve agora, orei com deus ao meu lado, orei com a escrita e de corpo e alma! Amém.

**escrita em 13 de junho de 2003.