Este canto de prosa é onde amarrarei meu bloco.Palavrinhas e palavrões serão livres.De onde venho, cabia tudo dentro de um malote:cartinhas amareladas,lenço amarrotado,poemas alheios e meus.De onde venho sou bem vindo,pra onde vou não sei ainda.
sábado, 17 de março de 2007
Meu bloco sou eu!
Meu bloco sou eu! mas dentro de mim vive uma imensidão de multidões,tem sentimentos levianos e puritanos,tem uma vontade enorme de mudar a rota todos os dias,só pra melhorar a paisagem do caminho de casa.Meu bloco é concreto puro.Tal qual a maciez das águas vou adentrando pelas frestas,abraçando cada pedra que é feita pra burlar meus passinhos de folião largado,por onde não sei...mas sei que passo,deixo um rastro só pra voltar depois!