sábado, 17 de março de 2007

Quero ser que nem filá!

Hoje sou poeta.
Que se abram as portas.
Que se mudem os rumos...cá estou!
Eu e minhas letras.
A dor não é tanta, meu pranto não espanta, nem arranca de mim, nem de ti ( que não vê) as palavras que se formam, e se mostram assim, como o meu ser.
Hoje sou escudeiro.
Sou o “front” .
Sou eu mesmo, sou o alvo das dores , das crendices...sou fantasma de mim.
Que venha o tempo !
Que se rasgue em mim essa azia, a consonância , a consciência de não haver mais tempo, pois não ligo se perdi ou achei, se sofri ou fiquei na espera do perdão que nem sei (?) ou se sei, nem vi.
Sou lágrima, nem rio, é frio... Sou fé .
Sou anjo, eu amo amar o quê ?Se fico, se paro. Se corro, se mato com beijos, com viço, comigo quem ?Nem venha, nem tenha maldade...tenha saudade...Não sou de ninguém.