sexta-feira, 16 de março de 2007

To lady day:


Vândalo...Na noite dispersa estamos eu e minha billie,***
Trocamos palavras amenas,Sentimo-nos só, vândalos noturnos, estrambelhamos cada centímetro desta sala, cada nota é pura poesia cada tec...tec é melodia.
Quem somos? Eu ou billie?
A música a letra a mais valia.
Quem dera billie, quem será billie?
Quem é a poesia mais fina, mais menina...e meninos?
Não tem remédio, nem intestino que transforme minha mania de ver billie nos requintes da fina poesia melódica, onde estará taty? Tá tímpanos...Tá! Tique nervoso tampico gostoso e vodca, como sou medroso.
Poeta frouxo, roceiro grosso. Tampico é gostoso!
Bêbedo...Viajo no ápice do cálice tinto. Não calo por Chico nem por ninguém, não cálice por nada.
Se pária sou, é por ter nascido torto. Cinco horas nas entranhas, demoro-me, mas não tardo, ser duvidoso (incauto) não é pra ser medroso.
A lama das vias me prendem ao dia, a lama das ancas me tornam o guia, a gula, vadia, vadia...amo a vadia. Vá dia !, vai-te, me ¨alumia¨ noite adentro , tenho fermento atroz, que infla meus pensamentos a comer-te noites e noites, dengos e dengos na cama baldia.
Chega, Billie se foi,A noite se foi. E eu? Clareio meu dia com cheiro e fantasia.
Um dia minha billie,Outro quem?
É dia!
***Billy holiday, a voz musa...a lady day. A inspiração.