domingo, 8 de abril de 2007

Entre o alho e o sal, tem um cara genial!

Tem coisas que são imutáveis:
Além ¨daquelas leis da física¨ perfeitas, inabaláveis, funcionais, essenciais e multi uso, destaco a nobreza PUNK de meu amigo Lupeu, para mim, simplesmente ¨Lupus andante¨ o trapaceiro de Cervantes, o biscateiro de bordéus em quadrinhos marvel, ¨comics & cômico ¨ ...um brilhante lapidado com lixa 50, um perdido na rota do sol em transe.

Destaco essa resenha de Gustavo, destaco o hálito alho com sal, enalteço o crueldade das letras kamikazes, dos dizeres GARRAFAIS desse bom moço camarada!

Uma pedra pontiaguda que aponta para o alto em formato de serrote escada.
Poesia desumana na sala de estar, o som bestial que sai das letras miúdas ( como a perna da barata de Kafka ) poesia visual com letras sonoras, é isso que torna ¨entre o alho e o sal ¨ um outdoor diferente,

um outdoor de bolso!

*¨o medo bebe água filtrada
o medo mostra a máscara
o medo vende a faca e fala em paz.¨
* trecho de entre o alho e o sal.

precisa mais?

O l i v r o é r o x o , t a l q u a l f l o r f ú n e b r e !

Mas fala em vida, na vida ¨acertante¨ nesse Cervante Cariri,

Luiz Paulo é beduíno, uma autarquia da confraria do sorriso , um resto do pó da esquina onde pisaram Leminski, Clarice, Kafka e Dante...doravante um ser feliz!!